Recentemente, surgiu um novo livro sobre os Tokio Hotel! A autora, Caroline Sauvageot diz-nos as suas inspirações, descobertas e encontros nesta entrevista exclusiva e, claro, vai falar-nos acerca do seu romance «Dans ton ombre je peux briller (Na tua sombra posso brilhar)», que a princípio se chamava «L'Etage Interdit (O andar interdito)»...
Prinz16: Para começar esta entrevista, quem é a escritora por trás das páginas de «Dans Ton Ombre Je Peux Briller»?
Caroline Saugageot: Acima de tudo, uma fã de música, literatura e viagens. Por isso, quis partilhar tudo isto com os leitores através dos meus vários romances. Gosto muito de Kerouac, Hemingway, Tennessee, estes autores que escrevem sobre viagens. E Balzac e Júlio Verne. Gostava de me aproximar deste tipo de narrativas que retratam a sociedade ao mesmo tempo que ensinam imensas coisas aos leitores, por os fazerem viajar e explorar um mundo que não é o deles.
Acabaste de chegar de uma feira do livro em Migennes (França), como é que foi?
Caroline Saugageot: Muito bom, conhecemos sempre alguém interessante nas feiras de livros, porque estamos rodeados de editoras profissionais e há outros escritores com quem podemos partilhar as nossas variadas experiências. Também é sempre uma oportunidade para conhecer os autores de bestsellers (campeões de vendas) ou celebridades que lançaram um livro, como este ano foi o caso de Richard Bohringer (um actor francês) e Jeane Manson (uma cantora francesa popular). E, obviamente, as pessoas da nossa cidade os amigos que vão ver as nossas novidades.
Prinz16: Para começar esta entrevista, quem é a escritora por trás das páginas de «Dans Ton Ombre Je Peux Briller»?
Caroline Saugageot: Acima de tudo, uma fã de música, literatura e viagens. Por isso, quis partilhar tudo isto com os leitores através dos meus vários romances. Gosto muito de Kerouac, Hemingway, Tennessee, estes autores que escrevem sobre viagens. E Balzac e Júlio Verne. Gostava de me aproximar deste tipo de narrativas que retratam a sociedade ao mesmo tempo que ensinam imensas coisas aos leitores, por os fazerem viajar e explorar um mundo que não é o deles.
Acabaste de chegar de uma feira do livro em Migennes (França), como é que foi?
Caroline Saugageot: Muito bom, conhecemos sempre alguém interessante nas feiras de livros, porque estamos rodeados de editoras profissionais e há outros escritores com quem podemos partilhar as nossas variadas experiências. Também é sempre uma oportunidade para conhecer os autores de bestsellers (campeões de vendas) ou celebridades que lançaram um livro, como este ano foi o caso de Richard Bohringer (um actor francês) e Jeane Manson (uma cantora francesa popular). E, obviamente, as pessoas da nossa cidade os amigos que vão ver as nossas novidades.
Caroline e os seus amigos suecos na Suécia
Recentemente, postei um artigo sobre o teu livro no blog, para o apresentar aos fãs. Podes explicar-lhes o porquê deste romance? Quais foram as tuas inspirações para escreveres acerca de Tokio Hotel?
Caroline Saugageot: Primeiro que tudo, como tenho muitos amigos músicos em França, na Alemanha e na Suécia, queria falar sobre o mundo da música, o trabalho que há por trás de uma banda e a vida em tournée. Cresci a ler biografias de bandas rock, mas também de groupies como Amanda Lear, Pamela Des Barres ou Bebe Buell, e adorei ir com elas aos bastidores, dar uma volta pelo mundo da moda, em hotéis ou discotecas. Um dos meus filmes favoritos é «Quase Famosos», cuja groupie é inspirada em Bebe Buell (mãe de Liv Tyler). Já trabalhei num romance deste tipo quando descobri os Tokio Hotel, no Verão de 2007 na Suécia, e mais tarde, quando conheci os seus fãs, que me levaram para o seu universo. Então, descobri a vida «na estrada» que os fãs levavam, como os vagabundos de Kerouac, que escolheram viver na rua enquanto ansiavam pela liberdade.
Depois foi tudo uma questão de sorte e coincidência. Tive alguns encontros inesperados com as pessoas que rodeavam a banda, tive sorte por poder contactar os outros, por viajar, e, no final, isso dá ao romance um aspecto de retrato tanto do lado profissional e privado de uma banda, o seu trabalho, os imperativos do mundo da música, o súbito interesse que todos tiveram por eles e a segurança de que eles próprios necessitam, como do lado dos fãs, com a sua paixão por eles, a sua organização para saberem sempre onde eles estão e como os podem ver, e encontros que fizemos durante acções de promoção ou concertos. Isto tudo foi uma vontade de dar aos fãs um testemunho de um período que foi vivido com a banda, a diferentes níveis de acordo com os fãs, exactamente como Bebe Duell e Pamela Des Barres quando seguiram bandas como os Led Zeppelin, Aerosmith, David Bowie ou os Rolling Stones nos anos 70/80, nada pressagiava que estas bandas seriam míticas nos nossos tempos. E eu fiz parte do feito de que, possivelmente, vivemos num período de lenda à volta desta banda e nem o sabíamos. Por isso, quis gravar as impressões, arranjar as anedotas dos fãs enquanto ainda estavam frescas (as anedotas, não os fãs!), porque quem sabe onde estaremos daqui a 20 anos?
Caroline Saugageot: Primeiro que tudo, como tenho muitos amigos músicos em França, na Alemanha e na Suécia, queria falar sobre o mundo da música, o trabalho que há por trás de uma banda e a vida em tournée. Cresci a ler biografias de bandas rock, mas também de groupies como Amanda Lear, Pamela Des Barres ou Bebe Buell, e adorei ir com elas aos bastidores, dar uma volta pelo mundo da moda, em hotéis ou discotecas. Um dos meus filmes favoritos é «Quase Famosos», cuja groupie é inspirada em Bebe Buell (mãe de Liv Tyler). Já trabalhei num romance deste tipo quando descobri os Tokio Hotel, no Verão de 2007 na Suécia, e mais tarde, quando conheci os seus fãs, que me levaram para o seu universo. Então, descobri a vida «na estrada» que os fãs levavam, como os vagabundos de Kerouac, que escolheram viver na rua enquanto ansiavam pela liberdade.
Depois foi tudo uma questão de sorte e coincidência. Tive alguns encontros inesperados com as pessoas que rodeavam a banda, tive sorte por poder contactar os outros, por viajar, e, no final, isso dá ao romance um aspecto de retrato tanto do lado profissional e privado de uma banda, o seu trabalho, os imperativos do mundo da música, o súbito interesse que todos tiveram por eles e a segurança de que eles próprios necessitam, como do lado dos fãs, com a sua paixão por eles, a sua organização para saberem sempre onde eles estão e como os podem ver, e encontros que fizemos durante acções de promoção ou concertos. Isto tudo foi uma vontade de dar aos fãs um testemunho de um período que foi vivido com a banda, a diferentes níveis de acordo com os fãs, exactamente como Bebe Duell e Pamela Des Barres quando seguiram bandas como os Led Zeppelin, Aerosmith, David Bowie ou os Rolling Stones nos anos 70/80, nada pressagiava que estas bandas seriam míticas nos nossos tempos. E eu fiz parte do feito de que, possivelmente, vivemos num período de lenda à volta desta banda e nem o sabíamos. Por isso, quis gravar as impressões, arranjar as anedotas dos fãs enquanto ainda estavam frescas (as anedotas, não os fãs!), porque quem sabe onde estaremos daqui a 20 anos?
Übers Ende Der Welt inspirada em 1984
Fazes menção a muitos tópicos no teu romance, como o filme «1984» do livro de George Orwell, o Krautrock... Podes falar-nos um pouco mais sobre tudo isso?
Caroline Saugageot: Sim, a razão porque me senti familiarizada com os Tokio Hotel é o seu universo, que eu já conhecia pelo glamoroso mundo do rock, por David Bowie e pelo «New York Underground» de Andy Warhol. Reparei que neles, a inspiração no filme «1984» (vídeos •_•_•), do romance de Orwell, era uma constant. Este mundo esverdeado, sombrio, resultado de anos de guerras atómicas e dirigido por um ditador omnipresente não pára de os inspirar. De «Schrei» a «Noise», a banda continuou a dizer aos fãs o quanto era importante serem eles mesmos, não deixar que ninguém ditasse o nosso controlo, ou então tornar-nos-emos o objecto de um governo ou grupo de pessoas, cujo objectivo é apenas fazer-nos servir o seu próprio interesse, dar-lhes mais poder, mais dinheiro e, desta forma, a diferença está a aumentar. Enquanto o líder rico ganha mais dinheiro e privilégios, os pobres ficam cada vez mais pobres, as suas liberdades são restringidas todos os dias.
Recentemente, com a morte de Steve Jobs, os fãs fizeram uma má amálgama entre a sua publicidade de 1984, que era precisamente um bonito momento do trabalho de Orwell, onde o ditador colocou ecrãs de controlo em todo o lado, mesmo nos quartos. O primeiro filme é de 1954, por isso os ecrãs eram o que eram e a Apple orgulha-se de dizer, em 1984, que a qualidade do seu produto é tal que, com a sua marca, o ano de 1984 não será como o filme «1984»! Mas relativamente aos Tokio Hotel, há poucas chances de que eles conheçam este anúncio estado-unidense. Eles inspiram-se na história e no que o trabalho de Orwell representa (e algo mais que vou deixar que descubram no romance): a luta contra o totalitarismo e o poder nuclear.
Através das suas letras, também podemos ver que eles se preocupam imenso com a natureza, o tempo, o espaço e os fenómenos atmosféricos. Não contamos quantas vezes eles falam de chuva, tempestade, estrelas, sonhos, tempo, lua, para sentirmos alguma coisa. É sempre uma constante na sua música, de «(Durch den) Monsun» a «Hurricane (s and Suns)», e estes são uma constante do Krautrock, esta música electrónica que revolucionou a música dos anos setenta na Alemanha e à qual chamaram «música cósmica». Sentimos a influência das descobertas espaciais, dos primeiros passos na Lua e das mudanças sociais na Alemanha (tal como em França). Uma das bandas mais populares são os Kraftwerk. Eles inspiraram artistas como David Bowie, Rammstein ou Coldplay. A sua crença era fazer letras com palavras muito simples, com sons electro-industrialistas, algo que nunca ninguém tinha ouvido ou explorado naquele tempo. Uma canção famosa deles é «Autobahn», que passou a ser um conceito de liberdade na Alemanha: levar o carro e conduzir na auto-estrada, sem destino definido, livre. Acho que todos ouviram a banda falar deste conceito que é parte integral da sua cultura, como em França temos o conceito de «segunda-feira ao sol» de Claude François. Muitas vezes confidenciam que a única liberdade que têm é quando estão sozinhos nos seus carros e guiam pelas auto-estradas. E, no Japão, o Tom até usou a palavra «Autobahn» em Alemão sem usar a palavra inglesa. Assim podemos ver o grande significado que tem para ele.
Esta banda, Kraftwerk, é também o emblema da luta contra o poder nuclear com a sua música «Radioactivity» e hoje a Alemanha acabou com isso, ao contrário da França que parece longe disso e é o país mais «radioactivizado». Parece que aqui a banda queria passar-nos a mensagem quando filmaram o vídeo «1000 Meere» em meados de Outubro de 2007 nos subúrbios parisienses. Uma das coisas que notei imediatamente, além do simbolismo dos comboios (que explico no romance), é a maneira como eles representaram França, através da zona de negócios da «La Defense», cujos edifícios se confundem com a cena, e da fábrica termal da EDF (Électricité de France – Electricidade de França) em Porcheville. Pessoas que fizeram dinheiro com o poder nuclear, em detrimento da salvaguarda da natureza. Podiam ter mostrado hotéis luxuosos, os Campos Elísios, a Torre Eiffel, mas escolheram mostrar a fábrica nuclear.
Para além disso, na campanha da HRS, podemos ver uma pequena estatueta do Godzilla, que é uma representação do medo do poder nuclear desde que este monstro marinho foi acordado por testes nucleares na baía de Tóquio. E ao lado podemos ver um grande livro intitulado «presságio negro». Mais um símbolo que denuncia, nas paredes da Alemanha, que o poder nuclear era uma premonição negra para o futuro. Depois de tudo isso, não é de surpreender que a banda tenha apoiado a 100% o Japão depois do drama de Fukushima.
Caroline Saugageot: Sim, a razão porque me senti familiarizada com os Tokio Hotel é o seu universo, que eu já conhecia pelo glamoroso mundo do rock, por David Bowie e pelo «New York Underground» de Andy Warhol. Reparei que neles, a inspiração no filme «1984» (vídeos •_•_•), do romance de Orwell, era uma constant. Este mundo esverdeado, sombrio, resultado de anos de guerras atómicas e dirigido por um ditador omnipresente não pára de os inspirar. De «Schrei» a «Noise», a banda continuou a dizer aos fãs o quanto era importante serem eles mesmos, não deixar que ninguém ditasse o nosso controlo, ou então tornar-nos-emos o objecto de um governo ou grupo de pessoas, cujo objectivo é apenas fazer-nos servir o seu próprio interesse, dar-lhes mais poder, mais dinheiro e, desta forma, a diferença está a aumentar. Enquanto o líder rico ganha mais dinheiro e privilégios, os pobres ficam cada vez mais pobres, as suas liberdades são restringidas todos os dias.
Recentemente, com a morte de Steve Jobs, os fãs fizeram uma má amálgama entre a sua publicidade de 1984, que era precisamente um bonito momento do trabalho de Orwell, onde o ditador colocou ecrãs de controlo em todo o lado, mesmo nos quartos. O primeiro filme é de 1954, por isso os ecrãs eram o que eram e a Apple orgulha-se de dizer, em 1984, que a qualidade do seu produto é tal que, com a sua marca, o ano de 1984 não será como o filme «1984»! Mas relativamente aos Tokio Hotel, há poucas chances de que eles conheçam este anúncio estado-unidense. Eles inspiram-se na história e no que o trabalho de Orwell representa (e algo mais que vou deixar que descubram no romance): a luta contra o totalitarismo e o poder nuclear.
Através das suas letras, também podemos ver que eles se preocupam imenso com a natureza, o tempo, o espaço e os fenómenos atmosféricos. Não contamos quantas vezes eles falam de chuva, tempestade, estrelas, sonhos, tempo, lua, para sentirmos alguma coisa. É sempre uma constante na sua música, de «(Durch den) Monsun» a «Hurricane (s and Suns)», e estes são uma constante do Krautrock, esta música electrónica que revolucionou a música dos anos setenta na Alemanha e à qual chamaram «música cósmica». Sentimos a influência das descobertas espaciais, dos primeiros passos na Lua e das mudanças sociais na Alemanha (tal como em França). Uma das bandas mais populares são os Kraftwerk. Eles inspiraram artistas como David Bowie, Rammstein ou Coldplay. A sua crença era fazer letras com palavras muito simples, com sons electro-industrialistas, algo que nunca ninguém tinha ouvido ou explorado naquele tempo. Uma canção famosa deles é «Autobahn», que passou a ser um conceito de liberdade na Alemanha: levar o carro e conduzir na auto-estrada, sem destino definido, livre. Acho que todos ouviram a banda falar deste conceito que é parte integral da sua cultura, como em França temos o conceito de «segunda-feira ao sol» de Claude François. Muitas vezes confidenciam que a única liberdade que têm é quando estão sozinhos nos seus carros e guiam pelas auto-estradas. E, no Japão, o Tom até usou a palavra «Autobahn» em Alemão sem usar a palavra inglesa. Assim podemos ver o grande significado que tem para ele.
Esta banda, Kraftwerk, é também o emblema da luta contra o poder nuclear com a sua música «Radioactivity» e hoje a Alemanha acabou com isso, ao contrário da França que parece longe disso e é o país mais «radioactivizado». Parece que aqui a banda queria passar-nos a mensagem quando filmaram o vídeo «1000 Meere» em meados de Outubro de 2007 nos subúrbios parisienses. Uma das coisas que notei imediatamente, além do simbolismo dos comboios (que explico no romance), é a maneira como eles representaram França, através da zona de negócios da «La Defense», cujos edifícios se confundem com a cena, e da fábrica termal da EDF (Électricité de France – Electricidade de França) em Porcheville. Pessoas que fizeram dinheiro com o poder nuclear, em detrimento da salvaguarda da natureza. Podiam ter mostrado hotéis luxuosos, os Campos Elísios, a Torre Eiffel, mas escolheram mostrar a fábrica nuclear.
Para além disso, na campanha da HRS, podemos ver uma pequena estatueta do Godzilla, que é uma representação do medo do poder nuclear desde que este monstro marinho foi acordado por testes nucleares na baía de Tóquio. E ao lado podemos ver um grande livro intitulado «presságio negro». Mais um símbolo que denuncia, nas paredes da Alemanha, que o poder nuclear era uma premonição negra para o futuro. Depois de tudo isso, não é de surpreender que a banda tenha apoiado a 100% o Japão depois do drama de Fukushima.
As explicações possíveis para o símbolo dos Tokio Hotel
Também pensei no significado do símbolo. É mesmo um T encaixado num H? Uma barra vertical representa simbolicamente a inteligência. Aparece ilustrado em «2001, Odisseia no Espaço», quando uma tábua representa a inteligência extraterrestre. O conhecimento dado aos seres humanos. E então as três barras horizontais, de acordo contigo o que é que pode ser? A referência à cruz papal? Ou às antenas de emissão de ondas radiofónicas? Mas três linhas é sempre algo importante: o Pai, o Filho e o Espírito Santo? Passado, presente e futuro? Os gémeos, o Gustav e o Georg? E este círculo à volta, o que é que pode significar? Dou uma explicação no romance, mas seria interessante ter, um dia, a resposta da banda a esta pergunta.
Estes eram alguns exemplos das inspirações da banda, mas há outras coisas e é sempre muito interessante descobrir o que existe atrás da música de uma banda, o que os inspirou ou a mensagem secreta que quiseram passar através de um vídeo. Depois, claro, cada um fez a sua interpretação, cada um fez a sua história com a canção e é isso que é bom na música. O artista pode escrever sobre algo sério e os fãs podem adaptá-lo e fazer disso algo leve ou alegre. Então, depois de lerem o meu romance, alguns fãs podem ver outro sentido nas canções ou, pelo contrário, não concordar com estas análises. Nunca há apenas uma maneira de interpretar a Arte e é isso que a torna tão interessante.
Como é que foi trabalhar com os fãs da banda? Como é que os contactaste?
Caroline Saugageot: Desde o início, tudo correu muito bem e eles levaram-me com eles para o seu iniverso. Fiz uma pesquisa aleatória no Google por «Tokio Hotel» e encontrei o blogue pessoal de uma fã, depois encontrei o blogue de notícias da Tek, que era uma referência naquela época. Tive mesmo que aprender tudo sobre a banda e ler todos os itv desde 2005, vendo todos os vídeos, as entrevistas e seguindo a actualidade da tournée de Outubro. Foi aí que descobri a loucura dos fãs e fiquei fascinada. Tal como fiz com a banda, analisei muitos deles, as suas situações sociais e familiares, a paixão pela banda, o que ligava os fãs aos TH, e segui mesmo muitos fãs, muito semelhantes na sua base e fazendo parte de uma grande família. Gradualmente, observei os grupos que se separaram, os fãs que se tornaram cada vez mais extremistas e, contrariamente, aqueles cujo fanatismo decresceu até desaparecer.
Este trabalho de observação, quer no lado da banda, quer no dos fãs, durou até ao final de 2009. Levei este tempo todo, até à saída do Humanoid, a ter uma boa visão de ambas as partes, bem como do mundo musical. Foi necessário ter tempo para conhecer aquilo acerca do que escrevia ou corria o risco de cair em estereótipos e categorizar os fãs, atendendo a que eles são todos diferentes. Desse modo, iria fazer retratos ao longo da série. Reencontraremos certos fãs e, como no mundo real, surgirão outros novos.
O apoio mais inesperado veio do estrangeiro, quando os fãs passaram a informação de que eu tinha escrito este romance e quando o dei a ler em Inglês. Deste ponto, os fãs portugueses, russos, gregos, mexicanos ou sérvios pediram-me se o podiam traduzir para a sua própria língua, porque os fãs mais novos não sabiam Inglês suficiente. Aí apercebi-me da rede dos TH e acredito que é algo especial. Não sei se há tanta conexão entre países noutra comunidade como na comunidade Alien. Além disso, é algo fabuloso para mim ter público em todo o mundo e beneficio deste ITV para lhes agradecer, bem como aos fãs franceses, claro, que seguem esta aventura desde o início!
Estes eram alguns exemplos das inspirações da banda, mas há outras coisas e é sempre muito interessante descobrir o que existe atrás da música de uma banda, o que os inspirou ou a mensagem secreta que quiseram passar através de um vídeo. Depois, claro, cada um fez a sua interpretação, cada um fez a sua história com a canção e é isso que é bom na música. O artista pode escrever sobre algo sério e os fãs podem adaptá-lo e fazer disso algo leve ou alegre. Então, depois de lerem o meu romance, alguns fãs podem ver outro sentido nas canções ou, pelo contrário, não concordar com estas análises. Nunca há apenas uma maneira de interpretar a Arte e é isso que a torna tão interessante.
Como é que foi trabalhar com os fãs da banda? Como é que os contactaste?
Caroline Saugageot: Desde o início, tudo correu muito bem e eles levaram-me com eles para o seu iniverso. Fiz uma pesquisa aleatória no Google por «Tokio Hotel» e encontrei o blogue pessoal de uma fã, depois encontrei o blogue de notícias da Tek, que era uma referência naquela época. Tive mesmo que aprender tudo sobre a banda e ler todos os itv desde 2005, vendo todos os vídeos, as entrevistas e seguindo a actualidade da tournée de Outubro. Foi aí que descobri a loucura dos fãs e fiquei fascinada. Tal como fiz com a banda, analisei muitos deles, as suas situações sociais e familiares, a paixão pela banda, o que ligava os fãs aos TH, e segui mesmo muitos fãs, muito semelhantes na sua base e fazendo parte de uma grande família. Gradualmente, observei os grupos que se separaram, os fãs que se tornaram cada vez mais extremistas e, contrariamente, aqueles cujo fanatismo decresceu até desaparecer.
Este trabalho de observação, quer no lado da banda, quer no dos fãs, durou até ao final de 2009. Levei este tempo todo, até à saída do Humanoid, a ter uma boa visão de ambas as partes, bem como do mundo musical. Foi necessário ter tempo para conhecer aquilo acerca do que escrevia ou corria o risco de cair em estereótipos e categorizar os fãs, atendendo a que eles são todos diferentes. Desse modo, iria fazer retratos ao longo da série. Reencontraremos certos fãs e, como no mundo real, surgirão outros novos.
O apoio mais inesperado veio do estrangeiro, quando os fãs passaram a informação de que eu tinha escrito este romance e quando o dei a ler em Inglês. Deste ponto, os fãs portugueses, russos, gregos, mexicanos ou sérvios pediram-me se o podiam traduzir para a sua própria língua, porque os fãs mais novos não sabiam Inglês suficiente. Aí apercebi-me da rede dos TH e acredito que é algo especial. Não sei se há tanta conexão entre países noutra comunidade como na comunidade Alien. Além disso, é algo fabuloso para mim ter público em todo o mundo e beneficio deste ITV para lhes agradecer, bem como aos fãs franceses, claro, que seguem esta aventura desde o início!
Caroline conheceu muitas pessoas durante as suas viagens na Alemanha
Para o teu romance, fizeste pesquisas por toda a parte, não foi?
Caroline Saugageot: Sim não apenas acerca da banda, mas também do mundo da música ou do espectáculo, das cidades alemãs, do mundo da moda ou do mundo do hip-hop… Sempre que os artistas ou profissionais que contactei gostavam do meu projecto, tive a possibilidade de mostrar o outro lado deste mundo e todo o trabalho que há por trás de uma banda, uma tournée ou um aparição pública. Foi assim que consegui presenciar a vida nocturna de Berlim e visitar os hotéis luxuosos. Uma das melhores experiências foi acompanhar o técnico de guitarras do Tom, que também trabalha para a Nena e para a Nelly Furtado e fez carreira com os Nirvana! Ele levou-me e a um(a) amigo/a meu/minha consigo ao palco do Zenith para observarmos tudo o que acontece nos bastidores, na «linha de trás» durante um concerto e apercebemo-nos de toda a agitação que ocorre devido a problemas de última hora. É normal haver instrumentos que se partem e têm que ser reparados, afinados e limpos, tão rápido quanto possível e antes de serem entregues aos artistas e, contrariamente ao que possamos crer, há todo um procedimento para evitar que se danifiquem, porque o material de tournée de uma banda como os Tokio Hotel e diferente de uma simples guitarra que se toca no quarto ou na garagem. Foi muito interessante ver isso e anotei tudo para vos fazer viver aquilo como se lá estivessem.
Outra experiência interessante foi visitar o autocarro da Coach Service que os Tokio Hotel usam nas tournées, com o pessoal dos Tokio Hotel, mas, infelizmente, sem os Tokio Hotel. E não me fez confusão que, quando o visitei, outra banda estivesse lá a vier. Não circulei entre as coisas do Bill, do Tom, do Georg e do Gustav. Era o cantor alemão Patrice e a equipa dele, mas o mundo musical alemão parece pequeno e todos trabalham juntos.
Por outro lado, as estadias nos hotéis da banda eram sempre enriquecedoras. Pôr-me no seu lugar e no lugar do meu herói Anaïs, imaginar o que a banda sente quando acorda nas suas esplêndidas suites, com todo o público já à sua espera lá em baixo. Quando os fãs permanecem calmos, isso não perturba o interior do hotel; mas torna-se estranho para a banda e para o pessoal do hotel quando os fãs se dispersam e incomodam os clientes importantes que pagaram por uma estadia pacífica naquele hotel luxuoso.
Durante a minha última estadia no Plaza Athénée para o concerto do Bercy de Paris em Abril de 2010, fiz uma pequena reportagem no meu quarto, por isso podem ver a vista que a banda tem do topo do hotel e filmei a sessão de autógrafos. Foi impressionante ver os fãs a aproximarem-se cada vez mais da banda e a circundá-la completamente.
Caroline Saugageot: Sim não apenas acerca da banda, mas também do mundo da música ou do espectáculo, das cidades alemãs, do mundo da moda ou do mundo do hip-hop… Sempre que os artistas ou profissionais que contactei gostavam do meu projecto, tive a possibilidade de mostrar o outro lado deste mundo e todo o trabalho que há por trás de uma banda, uma tournée ou um aparição pública. Foi assim que consegui presenciar a vida nocturna de Berlim e visitar os hotéis luxuosos. Uma das melhores experiências foi acompanhar o técnico de guitarras do Tom, que também trabalha para a Nena e para a Nelly Furtado e fez carreira com os Nirvana! Ele levou-me e a um(a) amigo/a meu/minha consigo ao palco do Zenith para observarmos tudo o que acontece nos bastidores, na «linha de trás» durante um concerto e apercebemo-nos de toda a agitação que ocorre devido a problemas de última hora. É normal haver instrumentos que se partem e têm que ser reparados, afinados e limpos, tão rápido quanto possível e antes de serem entregues aos artistas e, contrariamente ao que possamos crer, há todo um procedimento para evitar que se danifiquem, porque o material de tournée de uma banda como os Tokio Hotel e diferente de uma simples guitarra que se toca no quarto ou na garagem. Foi muito interessante ver isso e anotei tudo para vos fazer viver aquilo como se lá estivessem.
Outra experiência interessante foi visitar o autocarro da Coach Service que os Tokio Hotel usam nas tournées, com o pessoal dos Tokio Hotel, mas, infelizmente, sem os Tokio Hotel. E não me fez confusão que, quando o visitei, outra banda estivesse lá a vier. Não circulei entre as coisas do Bill, do Tom, do Georg e do Gustav. Era o cantor alemão Patrice e a equipa dele, mas o mundo musical alemão parece pequeno e todos trabalham juntos.
Por outro lado, as estadias nos hotéis da banda eram sempre enriquecedoras. Pôr-me no seu lugar e no lugar do meu herói Anaïs, imaginar o que a banda sente quando acorda nas suas esplêndidas suites, com todo o público já à sua espera lá em baixo. Quando os fãs permanecem calmos, isso não perturba o interior do hotel; mas torna-se estranho para a banda e para o pessoal do hotel quando os fãs se dispersam e incomodam os clientes importantes que pagaram por uma estadia pacífica naquele hotel luxuoso.
Durante a minha última estadia no Plaza Athénée para o concerto do Bercy de Paris em Abril de 2010, fiz uma pequena reportagem no meu quarto, por isso podem ver a vista que a banda tem do topo do hotel e filmei a sessão de autógrafos. Foi impressionante ver os fãs a aproximarem-se cada vez mais da banda e a circundá-la completamente.
Caroline no concerto dos Tokio Hotel em Paris, Bercy (14.04.2010)
Também falas de relações sexuais protegidas, é algo importante para ti?
Caroline Saugageot: Digamos que parecia antes algo natural. Para dizer a verdade, não pensei mencionar a luta contra a SIDA. Para mim, isso era lógico quando escrevi a relação entre duas pessoas, quando uma delas é uma estrela de rock’n’roll que tem aventuras de uma noite. No mundo da música ou das festas, é algo relativamente normal e estas pessoas têm mentes abertas, o sexo não é tabu e, por exemplo, sempre vi os meus amigos dos Blackrain oferecerem preservativos com o seu CD ou com as fotografias que assinavam.
O que me pareceu mais importante foi dizer aos jovens que o sexo não é proibido, é algo que todos podem fazer, só têm que ser responsáveis e tomar precauções, quer para evitar a doença, quer uma possível gravidez. Quis que o sexo não fosse parte de um caso amoroso e dar, através dos meus personagens, algumas ideias ou conselhos para a aproximação entre parceiros e mostrar que nada é proibido entre duas pessoas que se amam. Tendo conhecido vários músicos, entendo perfeitamente a frase do Tom quando diz que quer uma história de amor por uma noite. Todos dizem basicamente o mesmo. Quando és um jovem que tem 10 ou 50 raparigas aos seus pés, porquê escolher uma ao calhas? Os músicos escolhem uma rapariga que apreciam, de quem se sentem próximos, que também respeitam, mesmo que a história dure apenas uma noite. Muitas vezes, há determinados afectos; logo, é uma espécie de amor ligado ao desejo.
Por isso, foi algo que quis reformular a partir de tudo o que se vê ou lê acerca da sexualidade, muitas experiências, com homens, mulheres, múltiplos parceiros… No final, muitos estão completamente perdidos e dizem ser bissexuais ou homossexuais, mais por moda do que por natureza. Hoje em dia, por vezes, as pessoas ficam surpreendidas por conhecer alguém que seja apenas heterossexual e as raparigas desesperam se ainda são virgens com 16 anos e se não experimentaram tudo aos 17… Parece que em «relação sexual» a palavra «relação» foi esquecida. Não é só técnica, posição e companhia limitada, costuma haver um lado relacional por trás do sexo, feito de comunicação, descoberta e partilha com o parceiro. Portanto, é um dos assuntos que se podem encontrar no romance e, segundo os testes aos leitores, esta parte foi bastante apreciada! ;)
O que estás a preparar para o segundo volume?
Caroline Saugageot: O segundo volume está quase acabado! Dramatizo um pouco e levo-vos juntamente com a banda aos bastidores de uma gravação de uma programa de televisão e faço-vos viver a longa espera e impaciência dos fãs que estão no exterior, sob mau tempo, enquanto esperam por poder entrar no estúdio do Plaine St Denis.
Também haverá outro flashback importante da juventude da banda e do ano que passou visto pelos fãs. Descobrir-se-á que a história dos fãs dos Tokio Hotel é muito semelhante ao conto zen «O elefante na escuridão» (de que vos falarei no livro) e talvez seja nesta sombra que a banda pode brilhar ^^
Última questão, mas não menos importante: quais são as tuas expectativas para as tuas obras?
Caroline Saugageot: Primeiro, espero que os fãs gostem da história bem como de todas as informações que vão descobrir sobre a banda, o mundo da música, a Alemanha e por aí em diante. Por conseguinte, gostava que, ao fechar este livro, com os seus dois volumes, os leitores pensassem nas várias coisas que leram e que aprenderam e que tentassem não julgar tanto os outros, quer sejam da sua família ou uma banda de rock, e que tentassem aceitar o outro como é. Rancor, ódio e vingança são termos negativos que consomem a nossa energia e é muito mais agradável usá-la para planos positivos.
Também espero que aqueles que não são fãs dos Tokio Hotel leiam o livro e descubram a banda fantástica que eles são e que olhem com menos severidade para os seus fãs. Seria bom que este romance levantassem interrogações para os jornalistas e que algumas perguntas fossem colocadas à banda, porque, embora tivesse alguns testemunhos ou confirmações de algumas informações, nada é melhor do que ter as palavras da própria banda numa entrevista realmente oficial para confirmar essas informações ou rectificar outras. A título oficial, podem considerar este livro como ficção e, de acordo com o que lerão, ver o que é ou não verdade, consultar as informações e fazer o vosso próprio juízo. Adoraria receber as vossas opiniões acerca do meu livro no meu correio electrónico, nas páginas do Facebook ou no fanclub.
Obrigada por responderes às minhas perguntas!
Caroline Saugageot: Obrigada a ti, por dares a possibilidade aos teus visitantes de melhor conhecerem o livro e por lhes ofereceres informações exclusivas ;) Obrigada também a todos os Aliens que apoiaram este romance e àqueles que se interessarão por ele. Se o lerem, não hesitem e dêem-me a vossa opinião por correio electrónico ou qualquer outro meio.
Caroline Saugageot: Digamos que parecia antes algo natural. Para dizer a verdade, não pensei mencionar a luta contra a SIDA. Para mim, isso era lógico quando escrevi a relação entre duas pessoas, quando uma delas é uma estrela de rock’n’roll que tem aventuras de uma noite. No mundo da música ou das festas, é algo relativamente normal e estas pessoas têm mentes abertas, o sexo não é tabu e, por exemplo, sempre vi os meus amigos dos Blackrain oferecerem preservativos com o seu CD ou com as fotografias que assinavam.
O que me pareceu mais importante foi dizer aos jovens que o sexo não é proibido, é algo que todos podem fazer, só têm que ser responsáveis e tomar precauções, quer para evitar a doença, quer uma possível gravidez. Quis que o sexo não fosse parte de um caso amoroso e dar, através dos meus personagens, algumas ideias ou conselhos para a aproximação entre parceiros e mostrar que nada é proibido entre duas pessoas que se amam. Tendo conhecido vários músicos, entendo perfeitamente a frase do Tom quando diz que quer uma história de amor por uma noite. Todos dizem basicamente o mesmo. Quando és um jovem que tem 10 ou 50 raparigas aos seus pés, porquê escolher uma ao calhas? Os músicos escolhem uma rapariga que apreciam, de quem se sentem próximos, que também respeitam, mesmo que a história dure apenas uma noite. Muitas vezes, há determinados afectos; logo, é uma espécie de amor ligado ao desejo.
Por isso, foi algo que quis reformular a partir de tudo o que se vê ou lê acerca da sexualidade, muitas experiências, com homens, mulheres, múltiplos parceiros… No final, muitos estão completamente perdidos e dizem ser bissexuais ou homossexuais, mais por moda do que por natureza. Hoje em dia, por vezes, as pessoas ficam surpreendidas por conhecer alguém que seja apenas heterossexual e as raparigas desesperam se ainda são virgens com 16 anos e se não experimentaram tudo aos 17… Parece que em «relação sexual» a palavra «relação» foi esquecida. Não é só técnica, posição e companhia limitada, costuma haver um lado relacional por trás do sexo, feito de comunicação, descoberta e partilha com o parceiro. Portanto, é um dos assuntos que se podem encontrar no romance e, segundo os testes aos leitores, esta parte foi bastante apreciada! ;)
O que estás a preparar para o segundo volume?
Caroline Saugageot: O segundo volume está quase acabado! Dramatizo um pouco e levo-vos juntamente com a banda aos bastidores de uma gravação de uma programa de televisão e faço-vos viver a longa espera e impaciência dos fãs que estão no exterior, sob mau tempo, enquanto esperam por poder entrar no estúdio do Plaine St Denis.
Também haverá outro flashback importante da juventude da banda e do ano que passou visto pelos fãs. Descobrir-se-á que a história dos fãs dos Tokio Hotel é muito semelhante ao conto zen «O elefante na escuridão» (de que vos falarei no livro) e talvez seja nesta sombra que a banda pode brilhar ^^
Última questão, mas não menos importante: quais são as tuas expectativas para as tuas obras?
Caroline Saugageot: Primeiro, espero que os fãs gostem da história bem como de todas as informações que vão descobrir sobre a banda, o mundo da música, a Alemanha e por aí em diante. Por conseguinte, gostava que, ao fechar este livro, com os seus dois volumes, os leitores pensassem nas várias coisas que leram e que aprenderam e que tentassem não julgar tanto os outros, quer sejam da sua família ou uma banda de rock, e que tentassem aceitar o outro como é. Rancor, ódio e vingança são termos negativos que consomem a nossa energia e é muito mais agradável usá-la para planos positivos.
Também espero que aqueles que não são fãs dos Tokio Hotel leiam o livro e descubram a banda fantástica que eles são e que olhem com menos severidade para os seus fãs. Seria bom que este romance levantassem interrogações para os jornalistas e que algumas perguntas fossem colocadas à banda, porque, embora tivesse alguns testemunhos ou confirmações de algumas informações, nada é melhor do que ter as palavras da própria banda numa entrevista realmente oficial para confirmar essas informações ou rectificar outras. A título oficial, podem considerar este livro como ficção e, de acordo com o que lerão, ver o que é ou não verdade, consultar as informações e fazer o vosso próprio juízo. Adoraria receber as vossas opiniões acerca do meu livro no meu correio electrónico, nas páginas do Facebook ou no fanclub.
Obrigada por responderes às minhas perguntas!
Caroline Saugageot: Obrigada a ti, por dares a possibilidade aos teus visitantes de melhor conhecerem o livro e por lhes ofereceres informações exclusivas ;) Obrigada também a todos os Aliens que apoiaram este romance e àqueles que se interessarão por ele. Se o lerem, não hesitem e dêem-me a vossa opinião por correio electrónico ou qualquer outro meio.
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